O que assustou no caso Suzane von Richtofen foi a inadequação ao arquétipo criminoso. Ou a falta de um argumento, e um motivador forte para o crime. Restou um crime por motivos banais. A busca dos traços lombrosianos falhou. Restou uma menina comum, de família. Que "poderia ser a filha de qualquer um". Com os restos a sociedade fez uma espécie de reflexão: Como estamos educando os nossos filhos?
O que assusta são alguns resultados das pesquisas eleitorais, quando você começar a pensar que o crime compensa. Se aqueles que nos achacaram, que compraram consciências, confessaram o desvio de dinheiro público ainda continuam sendo os preferidos pelo povo, então o futuro atende ao nosso desejo: queremos ser um povo eternamente roubado.
O que assusta mesmo é a falta de alternativas...
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